terça-feira, 17 de novembro de 2009

Lionel Messi


Seus primeiros passos sobre um campo de futebol foram no clube de seu bairro, Grandoli, quando tinha só cinco anos. Depois entrou para os juvenis do Newell's Old Boys, em 1995. Aos onze anos, detectaram nele um problema hormonal que impedia seu crescimento ósseo, dificultando seu crescimento.O tratamento, que consistia em injeções todas as noites, custava 900 dólares mensais aos seus pais, uma vez que o Newell's recusava-se a pagar. Messi tentou então o River Plate, que também não quis.

O pai do jogador então tentou a sorte na Espanha, já em meio à grave crise econômica argentina, após escrever a parentes que viviam na cidade de Lérida.Lá foi conseguido um contato com o Barcelona, que aceitou contratá-lo e pagar seu tratamento após o garoto impressionar o técnico dos juniores e ex-jogador do clube Carles Rexach. "Eu o contrarei em 30 segundos; ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converte quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou o melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo: queria contratá-lo o quanto antes, não podia deixá-lo escapar", declarou Rexach.

Messi jogou então em todas as categorias de base do Barcelona, até chegar ao time principal na temporada 2003-2004, tendo apenas dezesseis anos, debutando em uma partida amistosa contra o Porto na inauguração do Estádio do Dragão. Ainda assim, era desconhecido na Argentina, sendo descoberto por acaso em seu país natal: um jornalista da revista El Gráfico, que preparava reportagem sobre talentos precoces da América do Sul levados pelos europeus, impressionou-se com depoimentos sobre Messi, o que o levou a entrar em contato com Rexach.Após descrença por parte da revista, cansada de "novos Maradonas" que não vingavam, o repórter conseguiu que o pai de Messi enviasse vídeos do filho, que finalmente convenceram a redação, logo publicando uma nota sobre o jovem.

Em junho de 2005, renovou seu contrato com o Barça até o ano de 2014. Antes uma estrela coadjuvante de seu ídolo Ronaldinho Gaúcho, foi aos poucos tomando o lugar do brasileiro conforme este decaía. Na temporada 2008/2009 assumiu definitivamente o posto de principal astro dos blaugranas ao conduzir o time à uma inédita "Tríplice Coroa" (Copa do Rei, La Liga e Liga dos Campeões da UEFA), com vários gols e lances geniais, alcançando inclusive a artilharia da Liga dos Campeões com 9 gols marcados - um deles sendo marcado na grande final, contra o Manchester United, em partida considerada por muitos um "tira-teima", já que pôs frente à frente os dois principais jogadores do mundo no momento: ele e Cristiano Ronaldo).

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